Existe alguma diferença (semântica ou estilo/registo) entre o presente e o futuro do conjuntivo?
Geralmente, dada construção ou leva o tempo presente ou o futuro, e pode corresponder a um estado presente ou futuro:
Se ele estiver em casa, hei de visitá-lo. (futuro, = se ele estiver então em casa/se ele vier a estar em casa/se ele houver de estar em casa)
Se ele estiver em casa, vou visitá-lo. (presente, = se ele estiver agora em casa; a primeira impressão de "ir" aqui é um futuro imediato)
Caso ele esteja em casa, hei de visitá-lo.
Caso ele esteja em casa, vou visitá-lo.
O tempo verbal não me parece fazer diferença -- a primeira é equivalente à terceira e a segunda à quarta. Mas se detetarmos uma diferença, pode sempre contrargumentar-se que a diferença está na construção e não no tempo verbal.
Por isso, talvez mais interessantes são os casos em que se pode usar quer o presente, quer o futuro do subjuntivo:
Abre-lhe a porta assim que ele chegar.
Abre-lhe a porta assim que ele chegue.
A primeira parece-me mais comum, mas de resto também não creio que haja qualquer diferença.
(A questão também se poderia aplicar aos tempos compostos (tiver/houver chegado vs tenha/haja chegado), mas deixemos isso para outra altura.)
"assim" "que" [pos="PERS"]{1,2} @[pos="V.*" & temcagr=".*_SUBJ"]
é 31-24-15 para o futuro, presente e imperfeito do subjuntivo, respetivamente, com 6 falsos positivos para o presente (e.g. "basta assim que se faça"). – Artefacto Sep 15 '15 at 13:30[pos="PERS"]{0,2}
. Aí o resultado é 251-126-66. – Artefacto Sep 15 '15 at 14:25