It’s a very standard phrase in both Brazilian and European Portuguese. But your interpretation is correct in that the verb estar is implicit there. The structure of this construction is as follows:
Statement 1, e eu/tu/ele/etc. [omitted verb] Y
Y says how you are (aqui sozinha, (aqui) à tua espera) or what you are doing, using the gerund or, in European Portuguese, a + infinitive (trabalhando, dormindo, a descansar), and sets some sort of contrast with satement 1. Y often includes aqui, ali, lá, etc. Sometimes these are necessary to indicate location; sometimes they’re optional or just a filler. Examples:
Ela foi para a praia, e eu [omitted estou] aqui trabalhando.
Eu estou trabalhando, e ela [omitted está] na praia de papo para o ar.
Sometimes we can omit the verb in the first statement too:
Eu (aqui) trabalhando, e ela na praia de papo para o ar
You see which verb is omitted from context. It is usually estar, but could be andar:
Eu estou aqui a trabalhar, e ela [omitted anda] por aí na vadiagem.
Here are some quotes from a few household names in Portuguese and Brazilian literature:
O tempo a correr e eu aqui de conversa. (Josué Montello, A Noite sobre Alcântara, 1978.)
Era o que mais lhe doía. O pai fizera sela para o Imperador montar. E ele ali, naquela beira de estrada, fazendo rédea para um sujeito desconhecido. (José Lins do Rego, Fogo Morto, 1943)
Todos os hóspedes fora ou recolhidos aos seus aposentos — e ela ali, toda esbelta no peignoir emprestado de uma irmã, dispondo ramos de flores nos vasos (Emília Moncorvo Bandeira de Melo, A Luta, 1911.)
Ritinha apareceu: — Ah! Mamede... que horas! E eu aqui sem almoçar. (Coelho Neto, Turbilhão, 1906.)
Duas horas e um quarto! exclamou Taveira, que olhara o relógio. E eu aqui, empregado publico, tendo deveres para com o Estado, logo ás dez horas da manhã. (Eça de Queiroz, Os Maias, 1888.)
Se tivesse a tua vida, viveria como Noé. Mas tu estás de palanque e à fresca, e eu aqui estatelado a dar-te trela. (Júlio Diniz, As Pupilas do Senhor Reitor, 1867.)