Encontrei nesse blogue¹ que a origem da designação Tx pode ter sido do "Regulamento Geral das Edificações Urbanas de 1951" que o autor não conseguiu encontrar.
Fiz uma pesquisa aprofundada no site Diário da República Eletrónico e encontrei o Decreto-Lei n.º 38382 de 1951 que aprova o "Regulamento Geral das Edificações Urbanas de 1951" e não encontrei nenhuma referência nem a tipo, nem a tipologia e nem a Tx.
No entanto, ao pesquisar as alterações feitas a esse Regulamento, encontrei o Decreto-Lei n.º 650/75 de 1975 que, e passo a citar,
Dá nova redacção a diversos artigos do Regulamento Geral das
Edificações Urbanas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 38382, de 7 de
Agosto de 1951
Esta nova redação inclui, pela primeira vez, uma referência a Tx que é definido como sendo tipo de fogo:

Curiosamente a Portaria n.º 676/79 de 1979, que encontrei por acaso, já faz referência a tipologia, embora também faça referência ao ponto 5 enunciado anteriormente:

O que faz parecer é que é só preferência de uso de tipologia em vez de tipo, tendência que o Projeto de Decreto-Lei de janeiro de 2007 parece confirmar:

1 - Ao que parece, atualmente, este blogue está aberto apenas a leitores convidados
Fica também uma curiosidade tirada do ciberdúvidas sobre a origem de fogo (habitação):
Antigamente, quando ainda nem sequer havia fogões, onde ardesse a lenha para preparar as refeições, cada habitação tinha a cozinha onde, numa fornalha ou na lareira, ardia a lenha para preparar os alimentos. Essa lareira era, nalgumas casas, junto à parede e noutras no canto da cozinha. No inverno, as famílias, tantas vezes acompanhada pelos vizinhos, recebiam à noite o calor agradável daquele «fogo» tão necessário para o seu aquecimento. Era esse «fogo» de tanto valor para aquela gente, que a palavra «fogo» se sobrepôs a moradia, casa, habitação, residência, etc.. E assim, passaram a dizer-se frases como esta: A minha aldeia é a maior daquela região, tem oitenta «fogos». Compreende-se, porque aquele «fogo» era, no inverno, o centro, a alma da convivência amigável daquelas pessoas que muito se queriam.