Sim, essa ordem é a correta.
Mas tataravô é o mesmo que tetravô.
A partir do tetravô/tataravô não existem palavras dicionarizadas. Mas isto não te impede de as inventar. Se as as outras pessoas entenderem...
O que te impede de as inventar, é que já alguém as inventou! Se fores ao Google Books encontras pentavô em 66 publicações, começando com esta de 1937, pela pena do escritor brasileiro Agrippino Grieco (Wikipédia).
Pentavô usa o antepositivo penta de origem grega, tal como tetravô usa tetra, também de origem grega. Mas se preferires origem latina, tal como bi de bisavô, o antepositivo que vem no Houaiss (Lisboa, 2003) é quinque ou quinqui, como em quinquénio. Portanto não seria quintavô, mas talvez quinqueavô? Ou quincavô: quincálogo (Priberam) é um conjunto de cinco mandamentos da Igreja Católica. Também já quincavô foi inventado: encontras uma meia dúzia de ocorrências na net.
Se quiseres mais, este livro, mantendo-se fiel aos antepositivos de origem grega, sugere hexavô, heptavô e octavô.
Tatara-tataravô existe, mas é apenas um regionalismo brasileiro para indicar um ancestral bastante distante. A palavra não é dicionarizada, costuma não ser grafada com hífen, e pode apresentar variações infinitamente longas, como tataratataratataratataravô, a fim de representar as hipérboles tradicionalmente utilizadas na linguagem informal brasileira:
Então a inteligência por trás do DNA é uma obra do acaso ? Legal, vou despejar um caminhão de tijolos e demais agregados, pra ver se cria uma casa…
O DNA é tão complexo e inteligente, que sinceramente o seu tatarataratarataravô, Sr. Vácuo não poderia criar. (mesmo com bilhões de anos)
Fonte: Coluna de Salvador Nogueira na versão digital do jornal Folha de São Paulo